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Encontro das Comunidades Open Source e da Preservação Digital
Silvia Costa @ 17 NovContinuar a lerNo âmbito das comemorações do Dia Mundial da Preservação Digital, a ESOP organizou um Encontro para Comunidades Open Source e da Preservação Digital, na Casa do Lago, no Campo Grande, em Lisboa.
Desta forma, a 3 de novembro ao final da tarde estiveram reunidos vários entusiastas do Open Source a falar sobre variados temas relacionados com a temática, nomeadamente da necessidade de se criar uma Estratégia Nacional de Preservação Digital, sobre a plataforma mosaico (https://mosaico.gov.pt), sobre a Gestão da Informação e a distinção da gestão das TIC, a participação da comunidade ou até o arquivo da CGTP.
Procurou-se também encontrar possíveis soluções para se ajudar as pequenas organizações (associações, coletividades, espólios particulares) na Preservação Digital e como as ferramentas de Código Livre de Gestão de Conteúdos e de Preservação Digital poderiam ajudar.
A ESOP considera estas conversas muito úteis para promover um bom crescimento e consciente da problemática, mas acima de tudo para promover o Open Source, contextualizando o seu papel e a relevância na área.
Fiquem atentos às próximas iniciativas ESOP e participem!
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ESOP no Open Tech After Work
Silvia Costa @ 14 NovContinuar a lerA ESOP organizou uma sessão da rede de eventos Open Tech After Work, que decorreu em Lisboa no passado dia 12 de Outubro, em Belém.
Este evento foi promovido pela OSPO++ Network, pelo Open Forum Europe e contou com o apoio da ESOP para esta realização em Lisboa. Reuniu importantes líderes do ecossistema Open Source mundial, que visitaram Lisboa por essa data, ativistas e entusiastas nacionais das tecnologias abertas. Foi essencialmente um momento de partilha de preocupações, de desafios e de superações da comunidade Open Source. Um evento informal de aprendizagem e partilha de experiências.
Entre os presentes: Alex Sander da Free Software Foundation Europe, Ana Jímenez da Linux Foundation, Gerardo Lisboa da ESOP e Eduardo Santos da D3 - Direitos Digitais.
Existem mais sessões de Open Tech After Work previstos ainda para 2022, conheçam melhor esta serie de eventos em https://www.opentechafterwork.net/
Para Gerardo Lisboa, presidente da Direção ESOP, "Estes eventos são da máxima importância, por um lado porque nos permitem ter uma visão alargada do estado do Open Source mundial, através das perspetivas de colegas de outros países, e por outro porque permite à ESOP e aos seus associados dar a conhecer o que de bom se está a fazer em Portugal".
Estejam atentos aos próximos eventos e participem!
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ESOP participou nas IV Jornadas de Open Source
Silvia Costa @ 28 SepContinuar a lerA ESOP foi convidada e esteve presente nas IV Jornadas de Open Source que decorreram a 9 e 10 de setembro de 2022, no Instituto Politécnico de Bragança.

Nesses dois dias, foi possível discutir as mais recentes tendências nacionais e internacionais, na adoção de software Open Source. Discutiu-se também as preocupações e desafios que o Open Source enfrenta, nomeadamente em termos de sustentabilidade e confiança. E ainda houve oportunidade de conhecer alguns casos de boas práticas de implementação de sistemas de informação em Open Source em Bibliotecas, Arquivos e Museus.
A ESOP teve a oportunidade de assistir a todas as sessões e de participar ativamente na sessão “Participação em comunidades e projetos Open Source”, em que Gerardo Lisboa, o presidente da direção da ESOP, juntamente com Hélder Silva, do Município de Albergaria, Paulo Graça, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Fernando Gomes, da Eurotux, Tiago Carrondo, presidente da direcção da ANSOL e com moderação de Paula Moura, da Universidade do Minho, BAD Norte, debateram alguns dos desafios que as comunidades Open Source enfrentam.
Podem consultar o programa completo e as apresentações, aqui.
Com este evento a ESOP conseguiu atingir diversas metas:
- participação diversa e empenhada da comunidade BAD Open Source
- demonstração da capacidade nacional de usar, produzir e contribuir em valor e qualidade para o Open Source
- apresentação de projetos e atores de TIC Open Source
A ESOP congratula as Delegações Norte e Centro, da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação (BAD) e Instituto Politécnico de Bragança, pela organização deste excelente evento que excedeu largamente as expectativas de todos os presentes.
De salientar a organização e seleção dos temas, que foram um sucesso, assim como a qualidade dos oradores e das suas apresentações. O espaço do evento foi ótimo e confortável e, além do mais, localizado numa linda região de Portugal.
A ESOP, na sua missão de promoção e dinamização das comunidades Open Source em Portugal, apresenta desde já disponibilidade para voltar a participar e contribuir ativamente para que as próximas Jornadas Open Source BAD voltem a ser um sucesso.
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Prémio Abertura 2022
Silvia Costa @ 02 SepContinuar a lerOpen Source: Tecnologia que FAZ e DESCOMPLICA!
Candidaturas abertas
A submissão de candidaturas ao Prémio Abertura 2022 está aberta até dia 20 de Setembro, e este ano com uma novidade: está aberto à Comunidade CPLP!
O Prémio Abertura é promovido pela ESOP - Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas desde 2009.
Este prémio visa distinguir as entidades e projetos que se evidenciaram pela utilização e adoção de tecnologias Open Source e/ou que contribuíram para a sua divulgação e dinamização.
Desde o seu início já foram distinguidas várias organizações, como a Águas do Norte, S.A, o IGFEJ - Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, o Município de Barcelos, o Instituto de Informática, II, I.P., os SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE e a TAP Portugal. Podem conhecer todos os nomeados e vencedores aqui.
Para esta 12ª edição, serão aceites candidaturas de projetos cuja conclusão tenha ocorrido entre maio de 2021 e setembro de 2022; que usem, incorporem ou criem tecnologia sobre uma das licenças reconhecidas pela Open Source Initiative; e que sejam propostos por Associados da ESOP e/ou por entidades públicas ou por organizações sem fins lucrativos em Portugal e nos restantes países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O regulamento completo está disponível em Regulamento Prémio Abertura 2022.
Depois de terminado o período de submissão de candidaturas, estas serão validadas pelo Conselho Consultivo da ESOP e pela Direção. Todos os projetos aprovados serão submetidos à votação dos associados ESOP que, por sua vez, escolhem o Vencedor e as duas Menções Honrosas de 2022. A ESOP apenas tornará públicos estes 3 projetos com mais votos.
O anúncio do vencedor e entrega dos Prémios Abertura 2022 acontecerá a 20 de Outubro, no evento Open Source: Tecnologia que FAZ e DESCOMPLICA, em Braga.
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ESOP convida edX.org a participar no mercado educativo português para combater a dominância proprietária
Silvia Costa @ 21 JunContinuar a lerA ESOP - Associação de Empresas de Software Open Source Portuguesas esteve presente numa sessão de Marketing da Open edX, onde aproveitou para convidar todos os envolvidos a participar no mercado educativo português de forma a combater a dominância proprietária.
A plataforma Open edX é um sistema de e-Learning (ILMS) com uma rede de parceiros que ainda não tinha presença em Portugal além de uma parceria com a FCCN.
Nesta sessão, que contou com a presença de muitos parceiros do consórcio, o Presidente da Direção, Gerardo Lisboa, apresentou as ações de dinamização da ESOP e as potencialidades do mercado português de TIC Open Source para o sector educativo. Este contacto já potenciou o interesse de algumas empresas do consórcio Open edX a apresentarem a sua estratégia para entrada no mercado nacional e desencadeou, da parte da ESOP, uma pesquisa e seleção de parceiros tecnológicos e oportunidades de negócio para a criação de uma oferta consistente para o mercado da Educação em Portugal.Esta iniciativa surge em sequência do esforço que esta direção tem vindo a fazer
para promover o mercado português de TIC Open Source nos mercados
internacionais, apresentado a ESOP e os seus associados como parceiros de
referência. Para isso tem multiplicado os contactos com as mais variadas entidades
(empresas, instituições públicas, associações, comunidades, organizações
internacionais, etc.) para dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela ESOP e pelos
seus associados e para trazer para a realidade portuguesa as melhores práticas
internacionais de open source.A ESOP irá continuar a trabalhar para demonstrar à comunidade a oportunidade que o Open Source pode representar para as mais variadas áreas, sendo os associados ESOP os mais capacitados para os auxiliar nesse processo.
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Spotify anuncia fundo OSS
Silvia Costa @ 14 JunContinuar a lerA Spotify anunciou recentemente a constituição de um fundo FOSS (Free and Open Source Software) para apoiar os gestores de projetos independentes.
A empresa tecnológica Spotify utiliza software open source diariamente. Com a criação do Spotify FOSS Fund pretendem recompensar financeiramente contribuições a projectos open source, mesmo que não estejam diretamente ligados à empresa. Mas também esperam contribuir para a divulgação de projetos open source independentes e para um ecossistema open source mais sustentável.
A Spotify reconhece que o trabalho da sua equipa de engenheiros beneficia do trabalho de contribuidores externos e esta foi a forma encontrada para valorizar o seu trabalho. Numa fase inicial o fundo contará com 100.000,00€, para fornecer suporte financeiro aos programadores, estimulando o seu trabalho nomeadamente para a correção de vulnerabilidades de segurança ou para melhorar a base do código. Entretanto a Spotify também já anunciou que este valor de 100.000,00€ agora atribuído ao Fundo é inicial, depois de testado, o modelo será avaliado e repensado.
Os projetos destinatários serão escolhidos pela comunidade interna Spotify, os que contribuem e beneficiam da utilização de software open source todos os dias. Em seguida, o Comité do Fundo fará a seleção dos projetos elegíveis. Na seleção, o Comité seguirá vários critérios como, por exemplo, se são executados de forma independente, se não são executados por colaboradores da Spotify, se respeita os valores da Spotify, se são mantidos ativamente, entre outros.
A Spotify promove os princípios do software open source, e tem participado e contribuído para a comunidade. Na última década já contribuiu com mais de 200 ferramentas. Com esta iniciativa esperam garantir que a comunidade open source continue a prosperar e a crescer, e convidam mais empresas a seguir o exemplo.
A Spotify faz ainda parte da Open Source Security Foundation, para apoiar as iniciativas de segurança de open source e ajudar a garantir que todos possam depender de um ecossistema de software saudável e seguro.
Para mais informações, aqui.
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EMPRESAS OPEN SOURCE DE PORTUGAL ALIAM-SE A LINUX, ECLIPSE E OW2
Silvia Costa @ 07 JunContinuar a lerA ESOP foi aceite como membro associado das organizações Fundação Linux, Fundação Eclipse e Associação OW2, os mais importantes atores do Ecossistema Open Source Mundial.
Fundação Linux
A Fundação Linux foi fundada em 2000, resultou da fusão do Open Source Development Labs (OSDL) e o Free Standards Group (FSG). É uma organização sem fins lucrativos que procura ‘capacitar gerações de inovadores open source’, ao fornecer um hub neutro e de confiança para programadores trabalharem projetos de tecnologia open source. Alberga projectos de importância primordial para o ecossistema Open Source como sejam o kernel Linux, kubernetes, node.js, Let’s Encrypt, HyperLedger, Jenkins, entre muitos outros. De particular relevância para ESOP é o projecto TODO (Talk Openly, Develop Openly) onde se partilham ideias e boas práticas de desenvolvimento e gestão de projectos Open Source, e onde a ESOP participa na tradução para Português dos conteúdos deste grupo.Fundação Eclipse
A Fundação Eclipse foi criada em 2004 enquanto organização sem fins lucrativos para atuar como administradora da comunidade Eclipse, uma comunidade independente, aberta e transparente. Para isso, procura promover a adoção da tecnologia Eclipse enquanto promove um ambiente propício para projetos open source bem-sucedidos. É uma das mais activas e importantes organizações no mundo da linguagem de programação Java, com centenas de projetos Open Source, entre os quais o editor e ferramenta de desenvolvimento Eclipse, Jakarta EE, Adoptium, OSGi, JKube, EclipseLink, Glassfish, GeoMesa, SMILA e muitos outros. Alberga diversos Grupos de Trabalho de relevância no universo TIC como sejam Eclipse Cloud Development, AsciiDoc, Edge Native e IoT e o OpenHW, entre outros.A Associação OW2
A Associação OW2 foi criada em França, em 2002, na confluência de diversos projetos de Open Source Empresariais, tendo-se tornado uma organização global em 2006, com representação em todos os continentes. É conhecida pelos seus projectos Xwiki, ASM, Bonita, Lutece, OCS Inventory, Rocket.Chat, e muitos outros. Tem em curso várias iniciativas das quais se destaca a Good Governance, onde a ESOP participa na sua definição e tradução para Português.A adesão a estas organizações é de extrema relevância no panorama Open Source mundial e surge enquadrada com os objetivos desta direção de criar alianças com as comunidades Open Source.
Desta forma a ESOP continua a afirmar-se como um elemento fundamental do ecossistema Open Source de Portugal, fazendo a ponte entre o sector empresarial e as comunidades de criadores e programadores a nível mundial.
Com estas alianças, a ESOP reforça o apoio que oferece a todas as organizações portuguesas que ofereçam, ou pretendam oferecer, produtos e serviços baseados nas tecnologias desenvolvidas e apoiadas por estas instituições, assim como as comunidades de programadores e utilizadores, sediadas em Portugal e nos países da CPLP.
A ESOP convida à participação todos os interessados em Tecnologias de Informação e Conhecimento em Portugal e restantes países da CPLP, para a promoção e desenvolvimento do trabalho destas organizações.
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Projeto GNU Health classificado como Bem Público Digital
Silvia Costa @ 02 MayContinuar a lerO projeto GNU Health foi recentemente declarado como Bem Público Digital, pela Digital Public Goods Alliance (DPGA).
A Digital Public Goods Alliance é uma iniciativa multissetorial apoiada pelo Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, com a missão de acelerar o alcance das metas de desenvolvimento sustentável em países economicamente mais pobres, através da descoberta, desenvolvimento, uso e investimento em bens públicos digitais. Os Bens Públicos Digitais incluem software open source, open data, modelos abertos de Inteligência Artificial, open standards e conteúdo aberto que aderem à privacidade e outras leis e práticas recomendadas aplicáveis, não prejudicam por design e ajudam a atingir os ‘Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis’. Esta iniciativa conta com a participação de especialistas em tecnologia do setor privado, governos, doadores filantrópicos, organizações internacionais de implementação e da ONU.
O projeto GNU Health é conduzido pela comunidade, da GNU Health, uma organização humanitária sem fins lucrativos focada em Medicina Social, que foi adotado por instituições e laboratórios de saúde públicos e privados, organizações multilaterais e sistemas nacionais de saúde pública em todo o mundo. O seu ecossistema é composto por vários setores como Medicina Social e Saúde Pública; Gestão Hospitalar (HMIS); Gestão de Laboratório (Occhiolino); Registo de Saúde Pessoal (MyGNUHealth); Bioinformática e Genética Médica; entre outros.
Num sector marcado pela utilização de software proprietário, como é o da saúde, a ESOP considera que esta classificação do projeto GNU Health como Bem Público Digital representa uma evolução muito positiva e espera que continuem a aparecer projetos passiveis de obterem esta classificação.
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Declaração de Estrasburgo coloca o Open Source na vanguarda da Transparência e Interoperacionalidade
Silvia Costa @ 11 AprContinuar a lerA Declaração de Estrasburgo, da conferência de Ministros e Comissários encarregados da Transformação Digital e do Serviço Público, coloca o Open Source na vanguarda da Transparência e Interoperacionalidade das Administrações Públicas.
Os Ministros Europeus responsáveis pela administração pública, transformação pública e função pública, com o apoio da Comissão Europeia, reuniram-se em Estrasburgo a 17 de março de 2022, no âmbito da Presidência francesa do Conselho da União Europeia onde debateram os desafios que as administrações públicas europeias enfrentam.
Deste encontro resultou a Declaração de Estrasburgo sobre os valores e desafios comuns das administrações públicas europeia, onde os Ministros assumiram a sua “vontade de acompanhar a cooperação iniciada entre as administrações públicas da União Europeia, respeitando os modelos e prerrogativas específicas dos Estados-Membros e da Comissão Europeia sobre as respetivas administrações, sobre as questões e desafios comuns em matéria de transformação pública e serviço público”. Para isso, reconheceram a existência de valores e desafios comuns para as administrações públicas da União Europeia e assumiram intenções, com base em três áreas de trabalho destinadas a desenvolver:
- Serviços públicos atraentes, modernos e inovadores que sejam uma referência;
- Serviços públicos transparentes e resilientes que atendam às expectativas dos utilizadores;
- Serviços públicos digitais inclusivos e de elevada qualidade que respeitam os valores europeus.
Integrado na terceira área, foi assumida a intenção de “Promover o software de código aberto nas administrações públicas e a sua partilha”, em que para isso entendem:
- Reconhecer o papel preponderante desempenhado pelas soluções seguras Open Source na transformação das administrações públicas, que permitem a partilha de investimentos entre várias organizações, oferecem transparência e interoperabilidade por omissão e garantem o controlo das tecnologias utilizadas, bem como uma maior independência tecnológica;
- Estimular as soluções open source para reforçar a colaboração entre administrações públicas, ao promover a partilha de tais soluções criadas ou utilizadas pelas administrações da União Europeia;
- E promover uma redistribuição justa do valor criado pelas soluções open source, especialmente para quem produz e partilha código aberto.
Desta forma, os líderes da transformação digital das Administrações Públicas Europeias assumem mais um compromisso com o Open Source.
A ESOP congratula mais esta declaração em prol do Software Open Source. Espera ver os resultados destas intenções refletidas na transformação digital do sector público em Portugal, tornando-o mais aberto, transparente e interoperável, enquanto também luta por uma soberania digital europeia mais robusta.
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A Organização Mundial de Saúde está a lançar o seu OSPO
Silvia Costa @ 24 MarContinuar a lerA Organização Mundial de Saúde está a lançar o seu Open Source Programme Office, o primeiro no âmbito das Nações Unidas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), fundada em 1948, define-se como a “Agência da ONU que conecta nações, parceiros e pessoas para promover a saúde, manter o mundo seguro e servir os vulneráveis – para que todos, em todos os lugares possam atingir o mais alto nível de saúde”. É uma organização muito complexa, com escritórios espalhados um pouco por todo o mundo que coordenam esforços para tornar o mundo mais saudável.
A importância e influência da tecnologia é transversal, em particular no sector da saúde, de forma especialmente evidente na gestão de dados, na IA e na utilização de muitos softwares nos sistemas da saúde. Nos últimos anos a OMS tem vindo a fortalecer os seus processos de desenvolvimento inner source (utilizando boas práticas open source para promover e desenvolver a cultura open source dentro da organização), mais recentemente, com a criação de um OSPO (Open Source Programme Office), que contou com o apoio do GitHub e TODO Group.
O principal objetivo dos OSPO é criar capacidade dentro de uma organização para que todos consigam utilizar e desenvolver soluções open source. Muitas organizações estabelecem OSPO para definir estratégias, processos e políticas, ou para melhorar a eficiência e compromisso com o open source.
Com a constituição deste OSPO, a OMS espera que as oportunidades em empregos com software open source aumentem, principalmente nos países onde as agências da ONU são o maior empregador tecnológico. Pode ser um veículo para a criação de novos Digital Public Goods e fortalecimento dos existentes, o que pode reduzir a duplicação de esforços em crises humanitárias e maximizar o financiamento. E, ainda, contribuir para a transparência da Organização e promover a colaboração, na medida em que a utilização e o desenvolvimento de software open source potencializa essas mudanças.
“Pessoas em todo o mundo, no setor de saúde e além, trabalham incansavelmente para melhor entender e atender às necessidades de saúde pública, mas enfrentam barreiras que limitam o impacto do seu trabalho. O OSPO da OMS, por meio do Pandemic and Epidemic Hub em Berlim, visa promover a colaboração e capacitar tomadores de decisão, profissionais de saúde pública e sociedade civil a tomar decisões informadas de saúde pública”
Ayman Badr, Gerente do Programa Digital da OMS, citado em joinup.ec
Em Portugal, a ESOP tem vindo a trabalhar com várias entidades nacionais com vista à criação de OSPO nas respetivas organizações.
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Intercâmbio ESOP & Open Source Sweden
Silvia Costa @ 14 MarContinuar a lerA ESOP organizou um Encontro de Associados com a associação homóloga da Suécia, a Open Source Sweden, no passado dia 24 de Fevereiro.
O encontro contou com a participação dos associados da ESOP Ângulo Sólido, Caixa Mágica Software, Info-Care, Linkare e Moredata e dos associados da Open Source Sweden PrimeKev, Red Hat e Frontwalker Stockholm.
Durante duas horas as empresas participantes neste encontro apresentaram as suas ofertas de produtos e serviços e exploraram potenciais oportunidades de negócio, tendo trocado ideias e experiências de colaboração no âmbito das políticas para o desenvolvimento e promoção do Open Source nos respetivos países e na Europa. Os recentes estudos de mercado sobre o impacto do Open Source na rentabilidade das empresas e na Economia Europeia foram também alvo de análise.
As potencialidades e desafios que os mercados Open Source de ambos os países enfrentam, as diferentes formas como os Governos de ambos os Estados e a Comissão Europeia estão a abordar as temáticas do Open Source e da Soberania Digital mereceram a atenção das empresas participantes, tendo sido identificados temas para um trabalho conjunto, mas a desenvolver também no âmbito da APELL - The European Open Source Software Business Association, que ambas as associações integram.
Um tema que motivou um alargado interesse e debate centrou-se na questão das práticas de contratação de pessoas e serviços que, em muitos casos, colocam barreiras a uma maior e mais enriquecedora contribuição para as comunidades Open Source, discussão que os intervenientes acordaram em prosseguir em fóruns mais abrangentes.
O encontro foi realizado em formato híbrido, através da plataforma de acesso livre e Open Source Jitsi, tendo contado com o apoio da Caixa Mágica Software, em cujas instalações se fez a reunião presencial em Portugal.
A ESOP irá organizar mais intercâmbios com outros parceiros europeus de forma a estimular a internacionalização dos nossos associados e o diálogo sobre tecnologias open source.
A Direção da ESOP agradece a todos os intervenientes a sua presença e as suas contribuições.
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Comissão Europeia publica o seu software em Open Source
Silvia Costa @ 21 JanContinuar a lerNo dia 8 de Dezembro, a Comissão Europeia publicou uma decisão importante para o Software Open Source, ‘relativa à concessão de licenças de software de código aberto e à reutilização de software da Comissão’. A partir de agora a Comissão Europeia irá disponibilizar o seu software como código aberto num único repositório para facilitar o acesso e a sua reutilização.
A Comissão já disponibiliza vários projetos Open Source, designadamente do Mecanismo Interligar a Europa, do Eurostat, do programa Europa Interoperável e do Centro Comum de Investigação. Mas com esta decisão espera-se que a partilha seja ainda maior.
Este documento transpõe um avanço no sentido na adoção Open Source na Europa.
O artigo 6º determina que ‘O software da Comissão deve ser disponibilizado eletronicamente no repositório, em formato de código-fonte para leitura humana e, se adequado, em formato legível por máquina’ mas também que o repositório deve ser aberto a outras instituições da UE, sob pedido destas. Assim, o software Open Source da Comissão, e mesmo de outras Instituições, ficará disponível num ponto de acesso único, o que vai facilitar o acesso e a sua reutilização.
O artigo 9º que prevê e regula a contribuição para projetos externos de Open Source. Desta forma ‘os serviços da Comissão devem ser autorizados a participar e a contribuir para projetos externos de código aberto’, mas salvaguarda a titularidade dos direitos de propriedade intelectual determinando que esta propriedade sobre ‘o software disponibilizado poderá ser transferida para a entidade pública ou privada responsável pelo projeto’.
Já o artigo 11º estabelece a criação de um grupo de forma a institucionalizar as decisões, que ‘Debaterá questões de interesse comum e, salvo se o presidente o considerar desnecessário, elaborará relatórios sobre a execução da presente decisão em conformidade com o artigo 12º’.
No entanto esta Decisão comporta algumas exceções que, do ponto de vista da ESOP não estão em linha com o princípio "Dinheiro Público, Código Público" e que deverá ser aprofundado nos próximos anos.
Esta decisão reforça o esforço que Comissão Europeia num rumo tecnológico mais aberto, patente também no seu Estudo sobre o impacto do software e do hardware Open Source, que revelou que o investimento em Open Source tem um impacto extraordinariamente positivo no crescimento económico e na sua estratégia 2021-2023.
Todas estas medidas são muito importantes. A ESOP congratula-as e espera que seja apenas o inicio de uma jornada de uma Europa mais aberta, transparente e inovadora. Aguarda-se por um Ano Novo de consolidação mas também de reforço na adoção de mais medidas que continuem a contribuir para uma Europa tecnologicamente mais aberta e digitalmente mais soberana.
Podem ler o documento completo com a decisão aqui: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32021D1209(01)&from=EN
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Open Source é a chave para a Liderança Europeia na próxima vaga da digitalização
Silvia Costa @ 24 NovContinuar a lerA promoção e o investimento mais proativos em Software Open Source (OSS) ao nível da União Europeia e dos governos nacionais iria impulsionar o crescimento económico na Europa. Mas também estimularia a inovação, facilitaria o surgimento de uma indústria de tecnologias de informação europeia de sucesso, enraizada num ecossistema amplo de empresas de Open Source e criadores, de todas as dimensões, criaria empregos no setor de software e aumentaria a capacidade da Europa de determinar e moldar o seu próprio futuro digital. Estas foram as conclusões claras de um estudo recente publicado pela Comissão Europeia.
Mais especificamente, o estudo indica que, embora as empresas na UE tenham investido 1.000M€ (mil milhões de euros), ou mais, em OSS em 2018, já geraram entre 65.000M€ e 95.000M€ em crescimento económico. Assim sendo, um aumento em 10% do investimento anual em OSS geraria um crescimento de 0,4% a 0,6% do PIB todos os anos, bem como mais de 600 novas empresas no setor das tecnologias da informação e comunicação da UE. Estes números confirmam os potenciais retornos muito elevados do investimento em OSS. Este impacto económico, juntamente com a necessidade de autonomia digital e as extensas externalidades positivas das contribuições do Open Source para a economia, justificam um novo nível de envolvimento político.
O Software Open Source existe desde a década de 1960, quando o uso de computadores começou a crescer. O OSS é baseado na inovação aberta e colaborativa entre programadores de software e utilizadores, permitindo que eles utilizem, estudem, melhorem e compartilhem software livremente. No entanto, desde a década de 1970, a indústria de software tem confiado principalmente em software proprietário, formatos fechados e efeitos de rede para fortalecer a posição dos titulares da indústria em oposição aos utilizadores, sejam indivíduos, empresas ou até governos.
Com o software proprietário, o utilizador depende do fornecedor no que diz respeito à compatibilidade com outros softwares. Os utilizadores ficam restritos a um fornecedor específico, incapazes de comprar software de maior valor ou produtos mais adaptados às suas necessidades específicas. Na prática, o mercado de software é atualmente dominado por algumas grandes empresas não europeias. A dependência de governos estrangeiros dos caprichos dessas empresas torna-se ainda mais forte à medida que os fornecedores de software proprietário estão a migrar as suas ofertas para a cloud, onde têm ainda mais controle e podem alterar as suas características a qualquer momento. Do ponto de vista da sociedade, esse bloqueio estratégico de todas as indústrias e governos é o cerne do que mina a soberania digital da Europa.
Em contraste, as licenças Open Source criam as condições para o software evoluir livremente e responder a novos desafios, para adaptar-se a novas circunstâncias e desenvolver aplicações mais eficientes. Os utilizadores têm possibilidade de escolha. Qualquer pessoa ou empresa pode apresentar soluções inovadoras que estão disponíveis para todos os programadores e utilizadores interessados, já que o Open Source não impõe nenhum obstáculo legal ou contratual à cooperação. Por outras palavras, o OSS permite que a competição e a inovação floresçam para que os utilizadores de software nos setores público e privado possam aceder mais facilmente aos produtos de software que melhor respondem às suas necessidades a um custo razoável, sem dependência estratégica.
O estudo da Comissão Europeia confirma que já existe um setor OSS vibrante na Europa, com as PME na vanguarda do crescimento setorial. Existe uma boa base para evoluir. A questão fundamental é, portanto, identificar políticas públicas a nível da UE e nacional que permitam ao setor europeu de OSS desenvolver-se ainda mais, de modo a realizar todo o seu potencial, e que a economia europeia como um todo possa alcançar todos os benefícios de um maior investimento no OSS.
A APELL, a European Open Source Business Association, acredita que as prioridades das políticas públicas devem ser:
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Estabelecer estratégias específicas para o Open Source ao nível da União Europeia e em cada estado membro, com o objetivo de impulsionar o crescimento económico, a inovação e a soberania digital;
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Dar prioridade ao Open Source na aquisição de software pelos setores público e privado de forma que se torne impossível criar uma dependência insuperável dos fornecedores;
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Promover o investimento em OSS, por exemplo, com apoio às PMEs desde o processo inicial de alto risco e intensivo em ‘Pesquisa & Desenvolvimento’ até ao desenvolvimento comercial e incentivos fiscais mais gerais para as contribuições de Open Source;
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Aumentar o financiamento público de projetos específicos e estratégicos de Open Source, especialmente para pequenas e médias empresas, por meio de programas existentes e novas iniciativas;
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Colocar o Open Source no centro das estratégias de competências digitais e do ensino de ciências da computação em toda a Europa, com o objetivo de impulsionar a inovação a longo prazo.
As áreas acima referidas seriam o ponto de partida para construir as bases para uma nova indústria digital europeia que utilize o Open Source para o que faz de melhor: inovar, ser disruptiva e garantir a soberania digital. Independentemente da área digital, seja Cloud, Inteligência Artificial, Cibersegurança ou IoT, o Software Open Source está no centro da inovação e a Europa tem a oportunidade de liderar.
Em nome da APELL (Association Professionnelle Européenne du Logiciel Libre), European’s Open Source Business Association:
- Peter Ganten, OSBA, Germany
- Stéfane Fermigier, CNLL, France
- Timo Väliharju, COSS, Finland
- Björn Lundell, Open Source Sweden, Sweden
- Gerardo Lisboa, ESOP, Portugal
- Ronny Lam, NLUUG, The Netherlands
- Amanda Brock, OpenUK, United Kingdom
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Caso de Estudo: Middleware para utilização de documentos eletrónicos de Cabo Verde
Silvia Costa @ 03 NovContinuar a lerA #ESOP disponibiliza mais um #CasodeEstudo de um projeto desenvolvido com #tecnologias #OpenSource, desta vez pelo #associadoESOP Caixa Mágica Software: 'Middleware para utilização de documentos eletrónicos de Cabo Verde'.
Este projeto recebeu uma #MençãoHonrosa no #PrémioAbertura 2021!

Disponivel aqui
https://www.esop.pt/casoestudo/middleware-para-utilizacao-de-documentos-eletronicos-de-cabo-verde
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O Open Source vai impulsionar a economia e aumentar a autonomia digital, diz estudo da UE
Silvia Costa @ 01 OctContinuar a lerO estudo sobre o impacto do Open Source para a Comissão Europeia descobriu que software e hardware open source são essenciais para a transformação digital regional e pode ser um grande impulso para o PIB da UE.
No passado dia 6 de Setembro, a Comissão Europeia publicou um estudo sobre o impacto do software open source (OSS) e hardware open source (OSH) na economia Europeia, estudo este realizado por Fraunhofer ISI e pelo Open Forum Europe. O relatório completo está disponível aqui. O estudo estima que o OSS contribui com entre € 65 a € 95 bilhões para o PIB da União Europeia e promete um crescimento significativo de oportunidades para a economia digital da região. Para o conseguir, a UE deve procurar uma transição através da abertura da sua cultura política e de investimento.
Segundo Sachiko Muto, CEO da OpenForum Europe: “Open source oferece muitas vantagem para os formuladores de políticas e a Europa tem a chance de liderar”.
O relatório recomenda que a UE siga uma política industrial baseada em open source e que a inclua nas suas principais estruturas políticas, como o European Green Deal e o AI Act. Também recomenda a criação de uma rede europeia de unidades governamentais dedicadas à aceleração do uso de tecnologias abertas, fornecendo financiamento substancial a mecanismos de suporte e projetos open source, por exemplo, através do programa Horizon Europe com um orçamento total de € 95,5 bilhões para 2021-2027, e seguindo em direção à inovação aberta e à autonomia digital.
De forma a contextualizar os resultados, o valor económico do software open source na UE é equivalente ao transporte aéreo e marítimo combinado (de acordo com Eurostat). Governos e empresas da UE já perceberam o potencial do Open investindo mais de € 1 bilhão em desenvolvimento open source, apenas em 2018. Os dados preveem que, se as contribuições em open source aumentaram 10% na UE, gerariam um adicional de 0,4% a 0,6% (cerca de € 100 bilhões) para o PIB. Para usufruir desses benefícios, os investigadores apontam para a necessidade de uma mudança profunda na cultura tecnológica e significativos investimentos. Vários Estados-Membros e instituições da UE já deram seus primeiros passos nessa direção, e agora o estudo equipa os formuladores de políticas com as provas necessárias para intensificar os seus esforços em benefício da economia da UE e cidadãos.

Tradução livre do Press Kit original disponível aqui.
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Caso Estudo: Centro de Formação da Associação Nacional de Professores de Informática
Silvia Costa @ 24 AugContinuar a lerA Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI), com o seu centro de formação, tem tido como principal atividade a formação de professores de informática. O Centro de Formação da Associação Nacional de Professores de Informática (CF-ANPRI) foi constituído em 2014 e é acreditado como entidade formadora pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua de Professores, mas também enquanto entidade formadora validada pela Direção Regional de Educação da Região Autónoma da Madeira e dos Açores.
O Centro de Formação recorre a várias ferramentas open source, nomeadamente a plataforma de formação e ensino (Moodle) para gestão, organização e dinamização das ações de formação, permitindo chegar a todos os professores, incluindo os que estão fisicamente mais distantes. Os projetos implementados são eles próprios também baseados em tecnologias open source, como por exemplo o Robot Anprino. Este Robot tira partido do hardware de baixo custo, programação por blocos e impressão 3D para facilitar o acesso de todos à programação e robótica. Em termos de programação, este assenta num modelo de fácil compreensão, intuitivo e de manuseamento acessível, com blocos para os alunos mais novos, mas que se pode converter em programação em código para os alunos do ensino secundário e profissional.
Noticia ESOP: https://www.esop.pt/destaque/caso-estudo-centro-de-formacao-da-associacao-nacional-de-professores-de-informatica
Caso de Estudo completo: https://www.esop.pt/casoestudo/centro-de-formacao-da-associacao-nacional-de-professores-de-informatica
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Prémio Abertura 2021 distingue formação avançada em Open Source
Silvia Costa @ 24 JunContinuar a lerA Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI) recebeu uma Menção Honrosa do Prémio Abertura 2021, pelo seu Centro de Formação.
A ANPRI utiliza soluções Open Source na gestão e administração da formação, organização de recursos e sócios, como meio de divulgação e comunicação com o público. Mas também realizam junto de diferentes públicos (professores, alunos e Encarregados de Educação), iniciativas de sensibilização, formação e implementação de projetos educativos recorrendo a soluções Open Source, fomentando a sua utilização em diversos contextos.
Este é um projeto que reforça a oferta de formação em Open Source, um eixo que a ESOP reconhece como central para a dinamização das tecnologias Open Source. Neste caso, segundo Fernanda Ledesma, Presidente da Direção, a ANPRI tem mais de 100 turmas de formação por ano, suportadas por plataformas Open Source.
O Centro de Formação da Associação Nacional de Professores de Informática (CF-ANPRI) é uma entidade formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua de Professores. O CF-ANPRI é também uma entidade formadora validada pela Direção Regional de Educação da Região Autónoma da Madeira e dos Açores. A sua atividade centra-se na formação específica dirigida aos professores de informática, para preparar os alunos dos cursos profissionais para os estágios em contexto de trabalho e para a sua vida ativa.
Aquando da atribuição da Menção Honrosa, Fernanda Ledesma afirmou que “É para nós um grande orgulho, até porque estávamos lado a lado com duas instituições com muito prestígio a nível nacional. A ANPRI, é uma instituição que se tem pautado pela pluralidade, fazendo as nossas opções conforme a situação. O centro de formação funciona com base na plataforma open source Moodle. Enquanto professores de informática, pensamos que deve ser este o caminho, preparar os alunos para quando forem para as empresas serem capazes de fazer as suas opções e escolherem as melhores soluções”.
O Presidente da ESOP, Gerardo Lisboa, agradeceu à ANPRI a sua ação de promoção e dinamização das tecnologias Open Source, e realçou a importância que a formação tem na capacitação da economia portuguesa e no fortalecimento da comunidade de utilizadores e programadores Open Source.
A apresentação do Prémio Abertura 2021 decorreu no Open Source Lisbon, a 18 de Junho num evento online. Para além da ANPRI, recebeu também uma Menção Honrosa a parceria SNIAC / INCM. O vencedor do Prémio foi Águas do Norte, S.A.
https://www.esop.pt/destaque/premio-abertura-2021-distingue-formacao-avancada-em-open-source
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Prémio Abertura 2021 distingue colaboração internacional Portugal - Cabo Verde em Open Source
Silvia Costa @ 22 JunContinuar a lerPela primeira vez na história do Prémio Abertura, a ESOP nomeou uma entidade internacional para o Prémio Abertura, o Sistema Nacional de Identificação e Autenticação Civil de Cabo Verde (SNIAC) que foi nomeado juntamente com Imprensa Nacional – Casa da Moeda, SA (INCM), pelo projeto implementado pela Caixa Mágica Software “Middleware para utilização de documentos eletrónicos de Cabo Verde”.
Também pela primeira vez, existem dois associados da ESOP envolvidos numa nomeação do Prémio Abertura, uma empresa associada e um associado institucional.
A INCM, como fornecedor da solução Nacional de Identificação e Autenticação Civil de Cabo Verde, promoveu o desenvolvimento, pela Caixa Mágica, de um Software de suporte ao Cartão Nacional de Identificação, e respetivos SDKs para diversas linguagens de programação.
Através deste software os cidadãos de Cabo Verde podem tirar partido das funcionalidades digitais do seu Cartão Nacional de Identificação, ficando assim detentores de um documento de identificação com as mais avançadas funções na componente eletrónica.
O microchip, parte integrante do Cartão Nacional de Identificação, armazena informação que possibilita o estabelecimento de processos, baseados em criptografia digital forte, que autenticam univocamente e de forma extremamente segura cada cidadão. O software gere todas as interações entre o cartão, os cidadãos, os utilizadores profissionais dos organismos estatais e os sistemas centrais de armazenamento e processamento de informação. Todo o processo de ativação e edição de dados dos cidadãos será possível através da utilização do software de middleware, sendo também a ferramenta utilizada para alterações de dados pessoais, moradas e, não menos importante, para assinatura eletrónica de documentos e autenticação digital.
A ESOP teve a oportunidade de anunciar o Prémio Abertura num encontro online que contou com a participação de representantes das várias entidades: SNIAC, INCM, ESOP e Caixa Mágica Software. Mais tarde e com a visita do SNIAC a Portugal foi possível proceder à entrega do troféu do Prémio presencialmente, na sede do INCM.
Segundo o Presidente do SNIAC, o Eng.º Juvenal Pereira, "o Open Source é o caminho. Estamos cientes das suas vantagens e potencialidades, por isso mesmo, desde a primeira hora que a escolha recaiu sobre o Open Source”. Destacou também algumas vantagens da utilização desta solução como “a compatibilidade da própria solução, por garantir maior interoperabilidade com outras soluções e aplicações, por facilitar o acesso ao código que permite, por exemplo, mais facilidade de personalização, mas também por ter um custo justo e mais baixo do que o custo de soluções proprietárias”.
O Presidente do SNIAC, o Eng.º Juvenal Pereira aproveitou ainda para agradecer à INCM pela parceria, à Caixa Mágica pelo desenvolvimento da solução, e à ESOP pelo reconhecimento.
A Direção da ESOP agradeceu também ao SNIAC / INCM a decisão de enveredar por tecnologias Open Source e fez votos para que a Comunidade Open Source de Cabo Verde se veja fortalecida por esta escolha e que este reconhecimento venha a potenciar a criação de sinergias entre as Comunidades e Empresas Open Source de ambos os países.
A Direção da ESOP agradeceu também ao INCM o empenho na dinamização da utilização de tecnologias Open Source no seio da Administração Pública.
A apresentação do Prémio Abertura 2021 decorreu no Open Source Lisbon, a 18 de Junho num evento online. Para além do SNIAC / INCM, recebeu também uma Menção Honrosa a ANPRI e o vencedor do Prémio foi Águas do Norte, S.A, podem conhecer melhor estes projetos aqui.
Noticia também disponivel no site ESOP: https://www.esop.pt/destaque/premio-abertura-2021-distingue-colaboracao-internacional-portugal-cabo-verde-em-open
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PRÉMIO ABERTURA 2021 DESTACA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
Silvia Costa @ 18 JunContinuar a lerA ESOP apresentou a entrega do Prémio Abertura 2021, no evento Open Source Lisbon que este ano aconteceu pelo segundo ano consecutivo de forma virtual, com a apresentação do Presidente da Direção da ESOP, Gerardo Lisboa.
A entidade vencedora desta edição foi a Águas do Norte, S.A com o projeto “AdN4.0+: Aumento da eficiência dos serviços através da reengenharia e desmaterialização de processos”.
Foram também distinguidos com Menção Honrosa, a ANPRI pelo “Centro de Formação da Associação Nacional de Professores de Informática”; e o Sistema Nacional de Identificação e Autenticação Civil de Cabo Verde (SNIAC), juntamente com a Imprensa Nacional – Casa da Moeda, SA (INCM) pelo projeto “Middleware para utilização de documentos eletrónicos de Cabo Verde”.
A entrega do Prémio Abertura contou com a presença de Frederico Barros Lopes, Diretor de Sistemas e Tecnologias de Informação da Águas do Norte que agradeceu a distinção e que explicou: “é uma honra para a Água do Norte ser nomeado para o Prémio Abertura. Ser reconhecido como uma entidade que se destaca pela sua estratégia de Transformação Digital e pelo uso e adoção de tecnologias Open Source, e que contribui para a sua promoção é uma enorme satisfação”.
A Águas do Norte, salienta que o projeto “AdN4.0+: Aumento da eficiência dos serviços através da reengenharia e desmaterialização de processos”, foi concebido no sentido de contribuir para a estratégia nacional de modernização administrativa e transformação digital, mostrando-se imprescindível a aposta em sistemas de informação e de comunicação que assegurem o registo sistemático e seguro da informação, a acessibilidade à mesma, a sua monitorização e a obtenção de dados que suportem os processos de tomada de decisão em tempo real, promovendo sobremaneira a eficiência nos serviços prestados, bem como fomentando a máxima transparência na partilha de informação relevante entre a Águas do Norte, S.A e as partes interessadas. O projeto AdN4.0+ apresenta como principais objetivos assegurar a desburocratização, a desmaterialização dos processos, a melhoria da qualidade dos serviços e satisfação do cliente, promovendo a participação/partilha, a inovação e a disponibilização de serviços públicos focados numa economia digital.
Em termos de tecnologia, foram utilizadas soluções totalmente baseadas em software Open Source fabricadas pelo Associado ESOP, IPBRICK: a Central de Comunicações Unificadas, o software de CallCenter para a sua Central de Comunicações Unificadas e uma aplicação de Gestão de Documento e Processos.
Esta edição dos Prémios Abertura vem realçar a importância da Transformação Digital em todas as áreas de atividade económica, desde a formação profissional, à vida dos cidadãos e das empresas. As tecnologias Open Source vêm novamente provar o seu valor enquanto elementos fulcrais de uma estratégia de Transformação Digital da atividade económica.
O Prémio Abertura é um galardão que visa distinguir as entidades que contribuem para a dinamização do software Open Source e Tecnologias Abertas em Portugal, que é entregue desde de 2009. Podem conhecer todos os nomeados e vencedores, aqui.
Noticia também disponivel no site ESOP: https://www.esop.pt/destaque/o-premio-abertura-2021-destaca-transformacao-digital
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Candidaturas para o Prémio Abertura 2021 abertas!
Silvia Costa @ 29 AprContinuar a lerO Prémio Abertura visa distinguir as entidades que se destacaram na utilização e dinamização de software Open Source e das Tecnologias Abertas. É entregue desde 2009 e já premiou várias entidades públicas e privadas. Podem conhecer todos os nomeados e os vencedores, aqui.
Este ano o Prémio Abertura será entregue em Junho, durante o maior evento de Open Source em Portugal, o Open Source Lisbon.
Em 2021, o Open Source Lisbon decorrerá online em Junho e ao longo de dois dias (17 e 18). O primeiro dia será dedicado ao Sector Público e à União Europeia ('Public Sector & European Union'), com "a visão da Europa como pioneira na adopção de tecnologias Open Source, promovendo o desenvolvimento das empresas, da comunidade e na melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos". No segundo dia, o tema será 'Open Source Mindset in a Shifting World', com debates sobre o comportamento dos mercados relativamente a tecnologias Open Source.
Todos os Associados ESOP podem submeter candidaturas ao Prémio Abertura até 6 de Maio. Em seguida, os associados elegem os 3 melhores projetos que passam a ser nomeados ao Prémio Abertura. No Open Source Lisbon será conhecido o Vencedor e os outros dois projetos recebem uma Menção Honrosa.
Conheçam os pormenores para submeter candidaturas no regulamento do Prémio Abertura 2021.